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Origem do rodízio no Brasil


O Brasil é um país com abundância nos tipos de carnes, chegando a ser até a sua marca registrada no mundo afora. Quando falam em churrasco, sempre citam nosso país como o que tem as carnes mais gostosas. Uma coisa que sempre agradou o paladar e as exigências dos clientes foi o rodízio de carnes. Pedindo agilidade e variedade, o rodízio entregava às pessoas exatamente o que procuravam.

Sua história começou em Jacupiranga/SP. Nos anos 60, o gaúcho Albino Ongaratto tinha uma churrascaria não muito movimentada na BR-116, onde o seu negócio seguia sem problemas e o churrasco era vendido principalmente aos viajantes que passavam pela estrada. Em 63, uma festa religiosa de São Paulo reuniu milhares de fiéis à churrascaria do Ongaratto.

O movimento foi tão grande que as carnes começaram a ser trocadas, pois não estavam acostumados com aquele ritmo frenético de pedidos. Foi aí que Albino teve uma ideia: passou a enviar a todas as mesas as carnes que estavam saindo da churrasqueira, resolvendo a confusão e agradando os clientes com a novidade.

Após o acontecimento, moldou-se um novo sistema nas churrascarias, agora pagando apenas o valor fixo para poder se deliciar com todas as carnes da casa. Foi uma solução inteligente e simples, que mudou o rumo do churrasco no Brasil.

Um delicioso churrasco tem seus segredos, como a escolha da carne, o tempero e a forma de assar. Na hora da compra, a aparência é o principal indicador da qualidade. Desconfie da iluminação vermelha nos locais onde as carnes ficam expostas. A cor da carne deve ser vermelho rosado, já que o vermelho escuro indica que ela ficou muito tempo sob refrigeração. A gordura deve ser amarela claro, pois amarelo escuro é sinal de boi velho.

Os melhores cortes de boi para um bom churrasco são: picanha, costela, contrafilé, alcatra, maminha, vazio de costela (fraldinha) e cupim. No caso da picanha, se a peça tiver mais de 1 quilo e meio, há grandes chances de conter uma boa parte de coxão duro.

Fonte: www.culturapopular2.blogspot.com.br


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